Sistemas de Informação Geográfica [SIG]

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)

A utilização dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) tem evoluído de uma forma cada vez mais consciente, aumentando a importância que estes têm como base sólida de conhecimento e de informação de suporte para as decisões que se tomam diariamente.

Tem-se assistido, nos últimos anos, a uma mudança gradual da forma como se encaram estes sistemas.

Quando os SIG começaram a dar os primeiros passos, eram essencialmente utilizados na área militar. Atualmente, as instituições e organizações públicas estão a aderir cada vez mais a este tipo de sistemas de informação e são estas as grandes impulsionadoras da dinamização deste setor de mercado e dos produtos/serviços que disponibiliza.

De uma forma geral, o mercado foi-se apercebendo de que os SIG se adequam a quase todas as áreas de intervenção de uma sociedade. Ao mesmo tempo, foram tomando consciência da inevitabilidade de proceder ao alargamento da sua utilização e consequente democratização, em especial na administração pública, podendo ser utilizado ao serviço das atividades diárias das organizações e para comunicar com os clientes - cidadãos, empresas.

Um SIG pode ser definido, de uma forma genérica, como um conjunto organizado de hardware, software, informação geográfica e pessoas que fazem a aquisição, o armazenamento, a verificação, a manipulação, a atualização, a análise e a apresentação de dados que são espacialmente referenciados à Terra.

Assumem uma importância cada vez maior em diversas áreas, podendo utilizar-se na maioria das atividades com uma componente espacial, desde a cartografia, a estudos de impacto ambiental, ou desde a prospeção de recursos, ao marketing.

 

Estudos de tráfego

São estudos que estão relacionados com a criação ou expansão de unidades comerciais, parques e outro tipo de empreendimentos de dimensão relevante. Permitem analisar o empreendimento no que respeita ao uso do solo, da rede viária provável afetada, do tráfego existente e da geração de tráfego causado com esse mesmo empreendimento.

O estudo de tráfego está associado a um processo de licenciamento do empreendimento. Por norma, o regulamento do PDM estabelece as condicionantes ao licenciamento.

 

Cartas de equipamentos

São instrumentos que caracterizam todos os equipamentos desportivos, sociais, de educação no concelho.

Permitem verificar a oferta existente nos municípios e colmatar necessidades existentes a nível de equipamentos de desporto, educação, sociais.

 

Cadastro de Infraestruturas

Consiste no levantamento e georreferenciação das infraestruturas (Rede de abastecimento de água, de saneamento, elétrica, património) do território e os seus atributos e a organização das suas informações numa base de dados atualizável.

Contribui para tomadas de decisão sobre ações a desenvolver ou a implementar na gestão das infraestruturas, tais como na construção, renovação e reabilitação. No caso da rede de abastecimento de água, a falta de informação ou informações incorretas existe o risco de aumentar os custos dos serviços prestados.

 

Estudos de localização/ Geomarketing

O Geomarketing é a espacialização e não especialização do marketing. 

Desde as mais pequenas às maiores empresas, está focado nos problemas das empresas e integra as suas estratégias de mercado à perspetiva geográfica. Proporciona não só a franchisings a abertura de novos estabelecimentos como também à criação de novas empresas ou a novos negócios de empresas já consolidadas, localizando o lugar mais indicado de acordo com as características da população residente e percebendo a viabilidade do negócio ou não. Os estudos de localização baseiam-se nos mesmos pontos do Geomarketing, porém engloba o domínio público, a escolha de locais para a abertura/encerramento de novos serviços (centros de saúde, hospitais, escolas, lares entre outros), porém, a análise abrange outras características da população.

O objetivo do Geomarketing é otimizar os recursos de uma empresa e aproximá-la do mercado. Permite estudar o perfil das pessoas de uma determinada região, o que elas consomem.

 

Otimização de Rotas

A otimização de rotas localiza os pontos a visitar e permite calcular as rotas mais eficientes com base na distância e também no período do dia. No caso de empresas de transportes de passageiros ou na recolha de resíduos permite avaliar as paragens já existentes.

Otimiza o desempenho das frotas, reduzindo custos e otimizando o routing, usando Inteligência Geográfica.

Caso se trate de trabalhos de manutenção, recolha de resíduos ou visitas a cuidados de saúde permite aproveitar o poder da Inteligência Geográfica para controlar a equipa, poupando tempo e dinheiro valiosos para a sua organização.

 

Planos Municipais de Segurança Rodoviária

Consiste na análise da sinistralidade rodoviária.

 

Estudos de Avaliação de Impacto Ambiental

A "AIA" é um instrumento de carácter preventivo da política do ambiente, sustentado na realização de estudos e consultas, com efetiva participação pública e análise de possíveis alternativas, que tem por objeto a recolha de informação, identificação e previsão dos efeitos ambientais de determinados projetos, bem como a identificação e proposta de medidas que evitem, minimizem ou compensem esses efeitos, tendo em vista uma decisão sobre a viabilidade da execução de tais projetos e respetiva pós-avaliação.

Encontra-se consagrada, enquanto princípio, no artigo 18º da Lei de Bases do Ambiente (lei n.º 19/2014, de 14 de abril). Toda a legislação respeitante encontra-se disponível no site da APA.

 

Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI)

Prazo: Revisão 10 anos

O PMDFCI visa operacionalizar, ao nível local e municipal, as normas contidas na legislação DFCI, em especial no Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de junho e no Despacho n.º 443-A/2018, de 9 de janeiro, Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (Resolução do Conselho de Ministros n.º 65/2006, de 26 de maio) e nos Planos Regionais de Ordenamento Florestal (PROF) e Planos Distritais de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PDDFCI).
Sendo o PMDFCI um instrumento de planeamento que se pretende dinâmico e adaptado à realidade local, este Guia deve ser entendido como instrumento orientador, devendo as equipas locais estabelecer os seus objetivos, metas e ações, adaptadas às realidades locais, em articulação com os níveis de planeamento superior (distrital e nacional). Este dinamismo justifica um processo de continuidade que possibilite, num futuro próximo, traduzir a excelência do planeamento nacional, distrital e municipal em matéria de DFCI.
Para uma ação mais efetiva de todos os que se empenham na Defesa da Floresta Contra Incêndios (DFCI), é importante a uniformização de formatos, critérios e de códigos para que, nos diferentes níveis de planeamento, seja possível uma rápida leitura e a integração dos contributos de todos os agentes.


Planos Municipais de Emergência de Proteção Civil (PMEPC)

Prazo: Revisão 5 anos

Os PMEPC são elaborados de acordo com a Resolução nº 30/2015, de 7 de maio (Diretiva da Comissão Nacional de Proteção Civil relativa aos Critérios e Normas Técnicas para a Elaboração de Planos de Emergência de Proteção Civil) e orientam as entidades de Proteção Civil, Organismos e entidades de apoio, serviços e estruturas de um determinado território e da forma como atuam no território, estando os mesmos uniformizados, de modo a facilitar as ações necessárias à resposta por parte dos elementos em operações de Proteção Civil.

Dessa forma, é essencial existir uma abordagem de prevenção dos riscos naturais, antrópicos e mistos, caracterizando-os e antecipando os cenários suscetíveis de desencadeamento de um acidente grave ou catástrofe, de forma a minimizar os seus efeitos na população, economia, património e ambiente.

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