Num mercado tão competitivo como o atual, as empresas precisam estar muito bem preparadas para resistir e se destacar das demais. Como tal, devem preocupar-se continuamente com a melhoria das suas práticas, o seu desempenho e com o desempenho dos seus recursos humanos, o qual, como sabemos, está fortemente dependente da sua motivação.
Seguindo esta visão, na qual as empresas passam a encarar os seus colaboradores como parceiros no seu crescimento, a gestão de pessoas passa a ter um papel fundamental, no sentido em que se preocupa em alinhar as pessoas aos objetivos da empresa. Para tal, as empresas precisam de um líder que consiga gerir eficazmente a sua equipa, com rigor e justiça e que saiba atrair, inspirar e gerar talentos bem como promover a sua satisfação fazendo com que estes trabalhem motivados, com maior empenho e qualidade.
Mas afinal o que é que motiva os recursos humanos? Podem ser muitos os fatores mas acima de tudo, o que motiva as pessoas, é a causa. Encontrar sentido no que fazem e o sentimento de pertença fazem toda a diferença no comportamento dos RH. As empresas querem colaboradores comprometidos mas a verdade é que não nos comprometemos sozinhos, é com alguém ou com alguma coisa e se a empresa não demonstra estar comprometida com os seus colaboradores, estes acabam por “perder a causa” e desmotivar-se.
Por esse motivo, a questão da motivação está diretamente relacionada com o método pelo qual o líder gere a sua equipa. Se este conseguir conquistar dos seus colaboradores um nível superior de compromisso investido nos trabalhos vai obter maior produtividade, menos desperdício e mais qualidade de entrega. Da mesma forma, reduz o custo referente a processos de recrutamento e seleção, conta com colaboradores mais satisfeitos, diminuí o absentismo, … porque ninguém gosta de faltar a um compromisso que seja do seu agrado!
Os RH precisam sentir que são valorizados pelos seus empregadores, conseguir algum equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional e um tratamento idêntico aos pares, afastando assim o sentimento de injustiça que é um grande responsável por “ferir” o compromisso do colaborador com a empresa. Como tal, a liderança deve ser muito clara quanto aos critérios pelos quais avalia o desempenho dos seus colaboradores pois se os critérios não forem suficientemente claros ou arbitrários, mais cedo ou mais tarde estes vão demonstrar a sua insatisfação e desmotivação com esta situação.
Será ainda necessário que o líder tenha todo o cuidado na atenção dispensada às necessidades dos seus colaboradores pois sabendo que estes passam a maior parte do seu tempo na empresa, deve ter a consciência que eles precisam que lhes sejam providenciadas boas condições a vários níveis, sejam elas remuneração, higiene e segurança, plano de carreira, desenvolvimento, etc.
Se as empresas querem crescer, os colaboradores têm de poder crescer com elas, pelo que estar atento ao capital humano da empresa é estar em sintonia com seu próprio sucesso. Um bom líder sabe que sozinho não é capaz de chegar a lado algum, se no entanto for acompanhado, poderá ir mais além!
Caminhe com a XZ e vá ainda mais longe!
Carmo Vicente, DRH da XZ e Consultora
XZ Consultores, SA